• Mahatma Gandhi

    (1869 - 1948) Líder político e espiritual do movimento de independência indiano

    «Queria conhecer o melhor da vida daquele que exerce hoje um domínio inquestionável sobre os corações de milhões de homens. Fiquei mais convencido de que não foi a espada que ganhou um lugar para o Islão, naquele tempo, no esquema da vida. Foi a simplicidade rígida, a total abnegação do Profeta Maomé, o respeito escrupuloso dos seus compromissos, a sua devoção intensa aos seus amigos e seguidores, o seu arrojo, a sua coragem, a sua absoluta confiança em Deus e na sua própria missão. Foram estes atributos e não a espada que levaram tudo à sua frente e ultrapassaram todos os obstáculos. Quando fechei o segundo volume (da Biografia do Profeta), senti pena que não houvesse mais para eu ler sobre essa vida ímpar.»

  • Michael Hart

    É um astrofísico que também escreveu três livros de história. As 100 Maiores Personalidades da História, 1978 (Edição Revista, 1992)

    «A minha escolha de Maomé para encabeçar a lista das personalidades mais influentes do mundo poderá surpreender alguns leitores e ser questionada por outros, mas ele foi o único homem na história que registou um sucesso excecional tanto a nível secular, como religioso… É provável que a influência relativa de Maomé sobre o Islão tenha sido superior à influência combinada de Jesus Cristo e São Paulo sobre o Cristianismo… É esta combinação sem paralelo de influência secular e religiosa que, na minha opinião, dá a Maomé o direito de ser considerado a mais influente figura individual da história humana.»

  • George Bernard Shaw

    (1856 - 1950) Dramaturgo irlandês e cofundador da London School of Economics. Foi igualmente ensaísta, romancista e autor de contos.

    «Sempre tive em alta estima a religião de Maomé em virtude da sua maravilhosa vitalidade. É a única religião que me parece possuir essa capacidade assimiladora relativamente à fase evolutiva da existência que se torna apelativa para qualquer idade. Estudei-o, esse homem maravilhoso, e em minha opinião, longe de ser um anticristo, deve ser chamado o Salvador da Humanidade.»

  • Karen Armstrong

    Académica e escritora britânica. Vencedora o Prémio TED,em 2008, e autora de «Maomé, um Profeta para o Nosso Tempo», 2007

    «Maomé não era um homem violento. Devemos abordar a sua vida de um modo equilibrado, a fim de apreciar as suas consideráveis realizações. Como personalidade paradigmática, Maomé deixou lições importantes, não apenas para os muçulmanos, mas também para os ocidentais. A sua vida foi uma Jihad: como veremos, esta palavra não significa «guerra santa», significa «luta». Maomé suou literalmente com o esforço de trazer a paz à Arábia assolada pela guerra e hoje precisamos de pessoas que estejam preparadas para fazer o mesmo. A sua vida foi uma campanha incansável contra a ganância, a injustiça e a arrogância. Se queremos evitar a catástrofe, o mundo islâmico e o mundo ocidental devem aprender não apenas a tolerarem-se, mas a apreciarem-se mutuamente. Um bom ponto de partida é a figura de Maomé.»

  • Edward Gibbon

    Edward Gibbon e Simon Ockley, em«História do Império Sarraceno», Londres, 1870, p.54

    « ‘Acredito num Deus e em Maomé, o Apóstolo de Deus’ é a profissão de fé simples e imutável do Islão. A imagem intelectual da Divindade nunca foi degradada por qualquer ídolo visível: as honras do profeta nunca transgrediram a medida da virtude humana: e os seus preceitos vivos restringiram a gratidão dos seus discípulos dentro dos limites da razão e da religião.

    Maomé pôs fim à veneração de ídolos. Pregou o Monoteísmo e a infinita Misericórdia de Deus, a fraternidade entre os homens, o cuidado dos órfãos, a emancipação dos escravos, a interdição do vinho. Nenhuma outra religião conseguiu com tanto sucesso o que o Islão conseguiu.»

  • Leo Tolstoy

    (1828 - 1910) Escritor russo que escreveu sobretudo romances e contos. Mestre da ficção realista, é generalizadamente considerado um dos maiores romancistas mundiais.

    «Maomé sempre ocupou um lugar mais elevado do que o Cristianismo. Não considera Deus como um ser humano e nunca se afirma igual a Deus. Os muçulmanos não adoram nada senão Deus e Maomé é o Seu mensageiro. Não existe qualquer mistério ou segredo nisso.»