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Com a crescentepopularidade do debate sobre o Islamismo, especialmente na sequência dos recentes acontecimentos mundiais, assiste-se a uma forte atenção ao tema das mulheres no Islão. O estatuto das mulheres em todas as sociedades não é uma questão nova, nem uma questão plenamente resolvida. No entanto, a posição do Islão em relação a este assunto tem sido um dos problemas apresentados ao leitor ocidental com menos objetividade. As principais fontes dos ensinamentos islâmicos (o Alcorão e a Suna), quando compreendidas correta e imparcialmente, constituem a autoridade básica para qualquer posição ou perspetiva atribuída ao Islão. A ênfase sobre as mulheres muçulmanas pode reconhecer-se no facto de as mulheres no Islão observarem um código de vestuário único e modesto que inclui um lenço de cabeça (hijab) e que muitos ocidentais consideram, infelizmente, como um símbolo de opressão. As mulheres muçulmanas são com bastante frequência ridicularizadas, lastimadas e até encaradas com compaixão. Alguns setores da comunicação social contribuem para transmitir uma imagem do Islão como uma religião que oprime as mulheres, alimentando mais preconceitos e mal-entendidos. Os ocidentais não se apercebem de que, sob o hijab, estão mulheres inteligentes e conscientes de si mesmas que exercem plenamente os seus direitos, participam e contribuem positivamente para a sociedade islâmica. Por isso mesmo, assiste-lhes o direito de serem tratadas com seriedade. A crítica ocidental do estatuto das mulheres no Islão incide sobre aspetos diferentes dos ensinamentos islâmicos e esta pequena publicação procura apresentar uma resposta a essas críticas com a finalidade de promover uma compreensão acrescida do Islão e dos muçulmanos.